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Defesa que passava confiança para todo o time

Com menos de um gol sofrido por jogo, a defesa Alviceleste foi importantíssima na campanha da Taça de Prata

Por Jefferson Bachega/ Londrina EC
domingo, 24 de maio de 2020
Defesa que passava confiança para todo o time
Defesa Alviceleste foi um grande trabalho na Taça de Prata de 1980. (Foto: Folha de Londrina)

Todos os setores daquele time comandado por Jair Bala tiveram sua importância dentro da conquista da Taça de Prata, mas o sistema defensivo se mostrou ser muito forte e um dos pontos altos do time. Das 15 partidas disputadas na competição, em seis delas, o Londrina não sofreu gols.

 

A base daquele sistema defensivo contou com Jorge, Fernando e Zé Antônio, que atuaram em todas as partidas da Taça de Prata. Toninho, Gilberto e Wanderley Paiva foram importantes em mais de dois terços dos jogos. Ainda contaram com as presença de Arenghi e Claudinho durante a campanha. Sendo que nos últimos oito jogos, que tiveram a 3ª fase, semifinal e final, a defesa do Tubarão sofreu apenas quatro gols.

 

Disputando todas as partidas, o zagueiro Fernando comentou sobre aquele sistema defensivo. “No meu estilo de jogo, me encaixei muito bem com o Arenghi na zaga, pois ele ficava na sobra e depois com o Gilberto, que era um jogador experiente, também saía ou ficava na sobra. Os dois laterais nosso era muito bom na marcação, o Zé era mais marcador que o Toninho, que era um jogador que marcava bem, mas apoiava bem também”, destacou o beque Fernando, que já tinha passagens pelo Santos em anos anteriores.

 

Seu companheiro nos últimos dez jogos na Taça de Prata, Gilberto também relembra o entrosamento do sistema defensivo. “Quando cheguei ao Londrina, o Arenghi estava jogando, quando teve um jogo que o Jair Bala me colocou, ele disse que tinha chegado a minha vez, criei uma relação com o Arenghi muito boa, ele compreendeu aquela situação e o Fernando também já era um jogador experiente”, detalhou Gilberto.

 

Campeão do Brasileiro de 1971, o meio-campo Wanderley Paiva alinhava a ótima saída de bola com a experiência na marcação. “Do Wanderley para trás, nós tivemos um entrosamento muito grande, o time quase não falhava, o time jogava simples, mas objetivo. Quando a bola chegava no Wanderley, a bola ficava redonda, a gente atrás saía jogando quando dava, mas se nós zagueiro não pudesse sair jogando, nós rebatíamos a bola”, afirmou Fernando.

 

“O Wanderley Paiva jogou no Atlético Mineiro, jogou na Ponte Preta, então nós criamos um círculo ali entre o Toninho, Fernando, eu, Zé Antônio e Wanderley que se fizermos um gol, vamos ganhar de um a zero, pois aqui não vai passar. A gente conhecia tanto que quando o centroavante vinha para a área, eu sabia como o Fernando iria dar o primeiro bote e ele sabia como eu daria o primeiro combate, nós casamos bem”, finalizou o zagueiro Gilberto.

 

Após a dupla Gilberto e Fernando ser formada, em 10 jogos, o Tubarão sofreu apenas cinco gols. O goleiro Jorge ficou seis jogos na competição sem sofrer gols e ao todo, levou apenas 12 gols em 15 jogos.

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